My love is crying
He’s lulling the pain with his two hands
With watered-silk eyes he’s calling her in the night
Wind blows under her pillow
His restless chest is murmuring in the weaves of his sorrow
Marble breasts are sketched in his fingers
Partially open
Open-mouthed
While white lily springs out of his lonely tear
Caressing his ardent face
Remembering the hot sun of the last year
The so golden sand under her feet
The flowers flying above their thoughts
The trees balancing in circle
In heart shape
Fruits served in skin salvers
Red wine flowing along her throat
And such a beautiful sky
Such a haunted palace
On that grass
My love is crying
Counting the giant petals on the floor
The brutal traces in the inmost recesses of her heart
Dyeing in blue the memory
Pulling apart her oil-cloth body
Exorcising his pain
Metamorphosing his surrender
In a white dove
Above the full snow mountains
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Sentiu que entre os braços do irmão e o corpo da mãe passava uma estrada
Estrada simétrica que se cruzava nos céus com sombras de um tronco
Um homem disse:
Erguendo os braços pelas raízes ardilosas deste corpo, o calor
emana-se do nada, pelos seios, diluindo-se nessa nova majestade
Essa esfumada anatomia do lado multifacetado da lua
serviria novamente onde musgo escorre e cérebro sapateia.
Crê agora nesse extraordinário movimento humano
Novo Homem
O pouco novo que foi, fê-lo chorar
Agora vê o céu ao Sol!
Vertigens que tinha originavam-se de sexo dado numa bandeja de paz.
Harmonia dócil de membros fáceis.
Não se denotavam paralelas ou assimétricas.
Semi-rectas encaminhavam-se de braços longos e generosos de acordo com o desejo.
Viver não se tornou difícil… voluntário.
Vozes ásperas, subtis, entoam nesse templo que rodeia a terra.
De encontro à arcada de saída, inúmeros túneis
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