segunda-feira, 30 de novembro de 2009
É só pensar um pouco neles!!! E ainda poupa dinheiro!!!
Este ano, porque o flagelo do abandono dos animais se tornou insustentável até para quem faz magia nas Associações (tiram comida e medicamentos da cartola com muito muito custo), pense um pouco em como pode ajudar. Logicamente, existem muitas pessoas a passar fome, crianças sem brinquedos... mas quando for comprar as prendas pense nas inúmeras Associações que existem e lembre-se que praticamente todas têm artesanato e outras coisas giras à venda. Têm rifas para cabazes de Natal, Bazares com coisas girissimas... roupa, livros, alimentos, cds, brinquedos, artigos para o lar...
Um pouco a cada um e o mundo pode tornar-se um lugar melhor! Quem não gosta de deitar-se a dormir e ter pensamentos positivos???
domingo, 29 de novembro de 2009
E assim continua...
"Um dia o homem apareceu e invadiu os Ecossistemas Naturais da Terra. Construiu estradas, fábricas, barragens, prédios, carros... Tudo o que era verde transformou em cinzento. Onde havia árvores agora há chaminés. Arruinou o Habitat de milhares de espécies. Muitas extinguiram-se, outras, estão em perigo de extinção.
Isto não faz do homem um ser superior! Fá-lo sim, culpado de milhões de mortes de seres vivos, e, eternamente, responsável pela proteção dos Animais e da Natureza.
Em Portugal há centenas de HUMANOS que salvam animais abandonados e maltratados, que sofrem e sentem como nós, 365 dias por ano, pessoas que não têm férias nem um Natal em família, porque a sua generosidade é maior que qualquer coração, e não viram as costas nem fecham os olhos ao sofrimento...
Neste Natal vamos continuar a lutar pela mudança, vamos proteger e respeitar, os Animais e a Natureza, e mostrar apreço a quem salva os animais que milhares de portugueses abandonam e maltratam todos os dias, incluindo nos Canis!
Se não pode adoptar um animal à espera de ser adormecido num canil, ou que vive na rua, sem segurança, rua que o homem construiu em cima do seu Habitat, então, ajude quem ajuda esses animais a sobreviver...
Num País Europeu, em que o próprio Governo fecha os olhos às crueldades cometidas contra os Animais, mostre que faz parte dos que são, não apenas seres humanos, mas HUMANOS com coração!"
publicado por Projecto PAL (http://pelosamigosleais.com)
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Assino em Baixo!!!
Estes animais são sujeitos à sensação de perseguição, ao susto, à dor e à agonia provocadas pelos tiros e pelas dentadas dos seus cães que são usados como “capangas” treinados neste acto de crueldade des(humano). Seus “capangas” são da mesma forma, na maioria, sujeitos a actos de crueldade, tais como por exemplo, o passar fome, para terem o instinto de caçar, e o abandono quando estes já não lhes interessam. Os caçadores matam seres pacíficos, belos e úteis, e com direito à vida, por prazer ou por desporto e não por necessidade. Porém, os dicionários referem a palavra assassino relacionada com a morte de pessoas e não animais. Não se usa para quem comete o mesmo acto com outros animais que não sejam humanos, pelo que actualmente este termo é inadequado. E até quando? Até quando é que a sociedade não reprovará quem não respeite a vida de outros seres? Não pretendo que os caçadores algum dia venham a ser chamados de assassinos.
Mas tenho a esperança de que a caça venha a ser reprovada cada vez mais por um maior número de pessoas, e até proibida. Esperança tenho também, que os caçadores reflictam sobre o seu acto e no que realmente fazem e se face às leis universais podem e devem fazê-lo. Melhor do que proibir a caça seria cada caçador arrumar a sua arma, cuidar dignamente de seus cães e abdicar do seu prazer ou do seu desporto de matar."
Publicado por Quatro Patas em sua Casa
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O país seria muito diferente se, pelo menos, um SENHOR destes vivesse em cada freguesia, em cada rua!!!
Já lá vão 20 anos.
Um eterno amigo dos animais. Com os seus quase 80 de idade, Arnaldo Lopes compra, cozinha e distribui diariamente comida a cães e gatos abandonados, em diversos pontos da Arrábida e da cidade.
Uma rotina diária, ao final das manhãs. A reportagem de «O Setubalense» acompanhou num destes dias Arnaldo Lopes em mais uma acção de solidariedade para com animais abandonados, espalhados pela serra da Arrábida. Ao final da tarde faz outra ronda, nalguns espaços da cidade, onde distribui comida a cães e gatos igualmente abandonados. Entre a sua oficina e casa, possui dez cães, todos salvos da rua.
O porta-bagagem do seu velhinho carro é uma espécie de restaurante ambulante. “Já podia ter trocado de carro, mas prefiro gastar dinheiro com os animais,” atira com indisfarçável humildade. Todos os dias, parte para a ronda repleto de comida, diversificada e já dividida, para distribuir pelas dezenas de cães e gatos espalhados em locais estratégicos da Arrábida, mais precisamente entre a Comenda e a zona da Secil.
“Isto é carne de frango (coxas e asas) que eu compro, aos domingos, cerca de 100 quilos. Depois, todos os dias cozo uma panela grande, juntamente com massas e venho distribuir nestes locais.” começou por explicar o senhor Arnaldo Lopes, antigo sócio da empresa “Coelho e Lopes, Lda”, e que continua a trabalhar na sua oficina de serralharia, sita na Fonte Nova.
“Sabe, sou uma pessoa incapaz de matar uma aranha, osga ou mesmo um rato. Entendo que todos os animais têm uma função e razão de existência. Respeito muito a vida,” divagou o nosso interlocutor, antes da primeira paragem, nas imediações da Secil, onde já o esperavam uma dúzia de gatos, que evidenciaram alegria ao som do trabalhar do carro. Carne de frango cozida, ração para gatos e tigelas para a água.
Este hábito vem de muito longe, logo após o 25 de Abril de 1974, época em que este senhor deu aulas práticas de serralharia mecânica e teóricas de matemática industrial, na fábrica da Secil. “Por este caminho sempre houve animais abandonados, comecei a trazer-lhes comer, até hoje, faça sol ou chuva, porque os animais comem todos os dias como nós, não é verdade?”
A visita matinal tem paragem em seis locais estratégicos, à beira da estrada, onde há sempre sinais de espera animal por quem lhes vai matar a fome. “Esta cadelita pariu há duas semanas. Tem os filhos ali para dentro mas ainda não os vi,” diz Arnaldo Lopes numa das paragens. Noutra, outros três cães também esperavam pela refeição diária.
Em todas as paragens, deposita comida e verifica a água, por entre giestas ou canaviais. “O problema é que alguns dos bichos morrem na estrada. Este ano já apanhei cinco atropelados. Trago sempre sacos pretos para esses casos,” acrescenta.
O senhor Arnaldo diz-se consciente de que a sua atitude “não é bem vista” por toda a gente. “Sinto-me melhor assim que estar sentado o dia inteiro numa taberna ou banco de jardim. A minha preocupação não é o que podem pensar de mim, mas sim do que será feito destes animais quando eu não poder vir tratar deles…”
Arnaldo Lopes não esquece aquelas imagens de cães bonitos, de coleira ao pescoço, mas tristes e abandonados à beira da estrada, esperando pelos donos. “Sabe, os animais pensam sempre que o dono há-de voltar, mas já entenderam que eu sou uma instituição para eles…” rematou.
Um caso marcante, junto à Secil:
“A cadela foi para o canil e salvei os oito cachorrinhos”
Um caso que marcou Arnaldo: uma cadela pariu oito cães, por si salvos, perto da fábrica da Secil, porque a progenitora foi recolhida pelo canil. Ainda hoje, tem três desses animais.
Oito cães bebés foram descobertos por Arnaldo Lopes, há cerca de três anos, perto da Secil. Este eterno amigo dos animais soube que a “carroça dos cães” havia recolhido a cadela progenitora, e não descansou enquanto não encontrou as crias.
Graças à sua persistência, conseguiu descobrir os indefesos canídeos, dos quais ainda hoje mantém três na sua oficina.
“Trouxe os oito cachorrinhos para casa. Eu, a mulher e filha, demos biberão aos bichinhos”, recorda Arnaldo que diz ter contactado a associação de defesa animal ‘Sobreviver’, da qual é sócio, no sentido de recuperar a cadela do canil, para dar de mamar aos filhos, o que foi conseguido.
“Já os canitos estavam criados, a cadela mãe acabou por morrer,” lembra. Entretanto, a referida associação conseguiu donos “para alguns deles, e auxiliou-me no processo de esterilização das três cadelas que continuam comigo, na minha oficina na Fonte Nova.”
Com as sucessivas gerações de animais abandonados, e por si alimentados, Arnaldo chega a pensar na sua idade: “Já não sou novo, caminho para os 80. O que será destes animais quando eu deixar de poder vir aqui? Coitadinhos, nem quero pensar nisso…”
As vasilhas de plásticos - umas com asas, outras com coxas de frango, outras ainda com ração para gatos e cães – fazem parte da azáfama deste senhor. Afinal de contas, é mais um final de manhã, como todas as outras na vida do benfeitor Arnaldo Lopes. Porventura, o único amigo de muitos destes animais que um dia já conheceram alguém a quem confiaram a sua fidelidade."
Publicado por Teodoro João no "O Setubalense"
red.teodoro@osetubalense.pt