Rumo à 2ª circular onde estava a Inês, para os receber. Uns miminhos de despedida e seguimos para o Seixal, mais exactamente para casa da Alice (irmã da Ana, uma das protagonistas desta aventura) e sua simpática família onde estivemos muito bem hospedados e onde pudemos guardar "a tralha" enquanto visitavamos Lisboa e seus encantos.
Seguimos a praxe, coisa pouco habitual, e começamos por subir ao Cristo Rei para fotografar as vistas.
Foi de arrepiar cabelos :)
O Compincha do meio é o filho da nossa anfitriã Alice, o Rúben, que espalha alegria energicamente por onde passa... um puto fantástico! ... falta acrescentar que da direita para a esquerda temos os 4 mosqueteiros, mais conhecidos por Pedro o Animadito, Ana a Explosiva, Té a Ginjas e Isabel a Quetemeondas!!!! (receio que só tem leitura fácil para os próprios)
E descendo dos braços do Cristo lá fomos seguindo a praxe:
Largo do Padrão dos Descobrimentos e Torre de Belém.
Os pastéis de nata escaparam dado o adiantado da hora...
São aquelas coisas que não conhecemos nas nossas próprias cidades mas que vamos logo conhecer nas cidades dos outros :) E, logicamente não haveria melhor (caro como o c........) forma de terminar o dia a não ser jantando ao som de uns fadinhos no Bairro Alto...
Um sustito na descida do Bairro porque eram carantonhas que, felizmente, os gatitos não viram. Olhos na carteira da Ana... Pedro atrás "à cuca" e meia-volta para o carro... nada convidativo... muito diferente do Bairro Alto de há uns anitos atrás :(
2º dia - Novamente a Capital
Agora a Baixa, o elevador de Sta Justa, o Castelo de S. Jorge... e a ginginha, claro!
A Lisboa antiga é lindissima... os bairros típicos, a arquitectura e a história da cidade com a mais bela luz que conheço... no entanto, as mais diversas pessoas que a preenchem não me cativaram... salvo rarissimas excepções, são alienadas, desinteressadas dos outros e não recebem como as gentes do norte... sendo até antipáticas em variados locais de atendimento público. E num momento que tivemos de pedir ajuda foi realmente difícil consegui-la... Foi quase um milagre...
Na subida ao Castelo tivemos a oportunidade de conhecer a Costa do Castelo onde vários artistas portugueses se tornaram imortais e o magnífico Chapitô.
Um calor tórrido e um pouquinho depois um almoço ao som do cd da Mariza...
Partilhamos o pão com as pombas do Castelo e bebemos muuuuuuuuuuuuuito!!!!
Hora de descer para conhecer mais um Bairro antes do frango com cerveja prometido à Alice!
Falhou o Oceanário que, infelizmente, ainda não conheço.
3º dia
Toca a rumar em direcção a Peniche para apanhar o barco da Nautipesca que nos iria levar para a Berlenga, a ilha maior das Berlengas. Foi a pior viagem da minha vida... tenho horror do mar alto e de ondas... reservamos tarde o barco pelo que a empresa do melhor barco (Viamar) já estava sem lugares... o que significou uma viagem de olhos fechados e mãos agarradas ao banco.
Um mosqueteiro "deitou barquinhos ao mar" e nunca mais chegavamos ao cais... ai ai
Enfim Terra à Vistaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!
A ilha é linda, tem uma água magnífica... e umas vistas fantásticas!!! Ficamos no parque de campismo que, confesso, é altamente desaconselhável em Agosto para quem gosta de dormir de noite. Há uma "cambada" que já deve ser habitual e que não alcança mais que uns garrafões de tinto e o seu próprio umbigo (pouco educados para o meu gosto) que, simplesmente, não quer saber se há lá mais gente ou não... é tudo deles!!!! Se lá voltar vou, com certeza no barco maior e para as cubatas, quartinhos que existem dentro do forte de S. João Baptista do outro lado da ilha.
Habitat de milhares de gaivotas, lugar onde não existe silêncio mas onde acaba a dita civilização e começa uma forte identidade com a natureza... a água doce é racionada... das 8 às 11 da manhã enchemos garrafas e garrafões que aquecemos ao sol para o banho do fim do dia. Nos WC a água salgada sai das torneiras... e a cambada, já habituada a isto... nem precisa... levam o shampô e gel para o cais... esfregam-se bem e PIMBA... mergulham no mar... estão pretos, acreditem. Deve ser o melhor bronzeador de todos :) A ilha tem um restaurante apenas, um mercadinho com esplanada onde se comem as famosas (e sempre encomendadas no dia anterior) bolas de berlim como pequeno-almoço e um outro snack-bar dentro do forte. À parte alguns dos pescadores que lá habitam durante a época balnear não contem com simpatias ou sorrisos... é cada um por si e salve-se quem puder. Aliás, eu que nunca fui de discriminar ninguém começo a achar que, realmente, não há forma de contornar a realidade... por aquelas bandas do sul a simpatia está moribunda, o acolhimento é relativo até porque nem te vêem... o que até pode ser uma vantagem porque nem reparam se estás bem ou mal vestido, gordo ou magro, moreno ou branco...
A praia é pequena, entre rochas, e cerca das 17.30h metade dela está à sombra. Tem aquela areia fininha que se agarra a tudo e todos mas que torna o chão bem mais suave aos pés :)
O mergulho é a essência das férias... quase todos têm fato de mergulho (a água é muito fria ou não estivessemos em mar alto), óculos, tubo e barbatanas... Existem variadissimos peixes para observar e quem quiser alternar pode sempre pagar 3,50€ a um pescador que o leva a dar uma voltinha pela ilha e mostra as grutas dando uma ligeira apresentação das mesmas. Os Mosqueteiros fizeram isso no 1º dia de ilha... subiram pelo lado do parque de campismo até ao farol, onde estão a maior parte dos ninhos de gaivota e as mesmas eheheh e desceram um trilho e escadaria que vai dar ao forte para depois regressar no tal barco do pescador. Estava um sol magnífico e nada fazia prever a orvalhada da noite... as tendas ficaram encharcadas quase como se tivesse chovido.
No 2º dia de ilha fomos para a praia e resolvemos relaxar... a caminhada do dia anterior não foi canja eheheh... Muitas fotografias e brincadeiras... fêveras assadas no fogareiro de uma simpática mulher de pescador... cujas brasas nunca mais queriam acender... e uma banhoca ecológica... a água é um bem precioso que se desperdiça constantemente...
Talvez em Julho ou Setembro seja melhor para visitar esta ilha... há excesso de "canalha" em Agosto. De qualquer das formas, foi muito bom ter passado 3 dias neste lugar magnífico. É realmente muito revigorante e transporta-nos para um estado de espírito mais livre!
No regresso as ondas foram nossas aliadas e a viagem foi calminha e saborosa... vimos o pôr-do-sol ao entrar no cais de Peniche com o seu belo forte de fundo.
Terminamos a aventura passando um dia na bela Nazaré, terra que eu e a Té adoramos e que a Ana e Pedro não conheciam.
Nota: todas as fotos usadas neste "relatozinho" são da autoria do Pedro e Té porque como a minha máquina fotográfica ainda é das antigas, só terça-feira vou ter os rolos revelados. Voltarei para colocar algumas que, espero, estejam bem tiradas.
Até para o ano Férias!!!!!!!!!!
Relato muito bem feito, davas uma jornalista e tanto. Umas férias diferentes passadas com pessoas excelentes e um aniversário que jamais esquecerei. Espero voltar à Berlenga e à linda Nazaré, pois adorei cada dia e cada momento destas férias. Nunca esquecendo a minha querida Lisboa... Ana Ruivo
ResponderEliminarEu conheço meio mundo. Sobrevoei oceanos, continentes e conheci muitas culturas, e vocês acham que não conheço Nazaré.... Foi pena o nosso amigo Barradas não poder entrar na ilha, porque assim eu poderia te-lo adoptado mas infelizmente no nosso País se formos de férias os nossos animais de estimação não nos podem acompanhar.
ResponderEliminarPedro animadito
ehehehehe Havemos de lá voltar :) Mas a Té promete que não toma mais comprimidos para o enjôo ehehehe obrigada... também és uma excelente companhia de aventuras e não só...
ResponderEliminarbeijinhossssssssss
Verdade Pedro... ainda é um país de caca para muitas coisas, em especial no que toca aos animais... Desculpa ter esquecido que já conhecias a Nazaré... afinal és um homem vivido!!! eheheh beijinhossssssssss
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